quarta-feira, setembro 07, 2011

SALVE O DIA 7 DE SETEMBRO (Um pouco da nossa História)


Grito da Independência as margens do Rio Ipiranga

Em 1808, tropas francesas comandadas pelo imperador Napoleão Bonaparte invadiram Portugal como forma de retaliação ao país ibérico por sua recusa em participar do embargo comercial contra o Reino Unido. Fugindo da perseguição, a família real portuguesa transferiu a corte portuguesa de Lisboa para o Rio de Janeiro, então capital do Brasil Colônia. Em 1815, o príncipe regente D. João VI criou o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, elevando o Brasil à condição de reino subordinado a Portugal, aumentando as independências administrativas da colônia.

Em 1820, uma revolução política irrompeu em Portugal, forçando o retorno da família real. O herdeiro de D. João VI, o príncipe D. Pedro de Alcântara, permaneceu no Brasil. Em 1821, a Assembléia Legislativa portuguesa determinou que o Brasil retornasse à sua condição anterior de subordinação, assim como o retorno imediato do príncipe herdeiro do trono português. D. Pedro, influenciado pelo Senado da Câmara do Rio de Janeiro se recusou a retornar em 9 de janeiro de 1822, na data que ficaria conhecida como Dia do Fico.

Príncipe Pedro declarando a Independência do Brasil em 7 de setembro de 1822, conforme retratado na tela "Independência ou Morte" (1888) de Pedro Américo.

Em 3 de junho de 1822, dom Pedro convocou a primeira Assembléia Constituinte brasileira Em 1º de agosto, declarou inimigas as tropas portuguesas que desembarcassem no Brasil e, dias depois, assinou o Manifesto às Nações Amigas, justificando o rompimento das relações com a corte de Lisboa e garantindo a independência do país, como reino irmão de Portugal.

Em 2 de setembro de 1822, um novo decreto com as exigências portuguesas chegou ao Rio de Janeiro, enquanto D. Pedro estava em viagem a São Paulo. Sua esposa, a princesa Maria Leopoldina, atuando como princesa regente, se encontrou com o Conselho de Ministros e decidiu enviar ao marido uma carta aconselhando-o a declarar a independência do Brasil. A carta chegou a D. Pedro no dia 7 de setembro. No mesmo dia, em cena famosa às margens do Riacho Ipiranga, ele declarou a independência do Brasil, pondo fim aos 322 anos do domínio colonial exercido por Portugal. De acordo com o pesquisador Laurentino Gomes, autor de livro sobre o evento, D. Pedro "não conseguiu esperar a chegada a São Paulo, onde poderia anunciar a decisão". Gomes acrescenta que ele "era um homem temerário em suas decisões mas tinha o perfil do líder que o Brasil precisava na época, pois não havia tempo para se pensar".

Um mês depois, em 12 de outubro de 1822, dom Pedro foi aclamado imperador e, em 1º de dezembro, coroado pelo bispo do Rio de Janeiro, recebendo o título de Dom Pedro I. As províncias da Bahia, do Maranhão e do Pará, que tinham juntas governantes de maioria portuguesa, só reconheceram a independência em 1823, depois de muitos conflitos entre a população local e os soldados portugueses.

No início de 1823, houve eleições para a Assembléia Constituinte que elaboraria e aprovaria a Carta constitucional do Império do Brasil, mas, em virtude de divergências com dom Pedro, a Assembléia logo foi fechada. A 1ª Constituição brasileira foi, então, elaborada pelo Conselho de Ministros e outorgada pelo imperador em 25 de março de 1824. Com a Constituição em vigor, a separação entre a colônia e a metrópole foi finalmente concretizada. Mesmo assim, a independência só é reconhecida por Portugal em 1825, com a assinatura do Tratado de Paz e Aliança entre Portugal e Brasil, por D. João VI.

FONTE DE PESQUISA: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_da_Independenciancia_do_Brasil

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NOTA DO BLOG: Aqui na nossa querida Itajuípe, é chegada a hora de pensarmos também numa INDEPENDÊNCIA POLÍTICA nossa, no próximo ano 2012, será ano de eleições municipais e já vislumbramos os partidos políticos, as lideranças políticas locais se articulando no intuito de convencer ao povo em geral que teem as melhores propostas e boas intenções para crescer administrativamente o município, porém há de se ter muito cuidado com as falsas promessas recheadas de “engana trouxa”, “eu tô voltando”, “a alegria vai voltar para Itajuípe...”

Recentemente, houve uma pesquisa de opinião pública, nos dias 02 e 03 de setembro (sexta e sábado) por um Instituto IBASE (segundo um pesquisadores que aplicaram os questionários, disse que o Instituto é de Feira de Santana), a enquete que era para ter o resultado restrito para quem encomendou a pesquisa, de alguma forma, foram vazadas informações, de forma irresponsável, distorcida e tendenciosa, frustando assim os que encomendaram a pesquisa, que apenas queriam ter o resultado para aferirem as preferencias atuais dos munícipes e traçarem suas estratégias políticas.

O atual Prefeito, Marcos Dantas ainda ontem (06/09/2011) foi surpreendido com o julgamento do TERMO DE OCORRENCIA sobre as irregularidades cometidas em processo licitatório, como menciona abaixo:

DIRETO DO PORTAL DO TCM-BA

(06/09/2011 - Prefeito de Itajuípe tem representação encaminhada ao MP)

O Tribunal de Contas dos Municípios, na sessão desta terça-feira (06/09), julgou e votou pela completa procedência do termo de ocorrência lavrado contra o atual prefeito de Itajuípe, Marcos Barreto Dantas, em face das irregularidades cometidas em procedimento licitatório, no exercício de 2005...

Temos a plena convicção de que o povo é sábio e soberano e saberá na hora certa não se deixar levar por promessas que nunca serão cumpridas, como não foram cumpridas no passado, e se enganar novamente com ex-gestores que endividaram o município, respondem a processos de malversação do dinheiro público e irresponsabilidade fiscal. Não quero com isso dizer que entre os pré-candidatos não tenham pessoas sérias e bem intencionadas, com bons propósitos políticos para tirar Itajuípe do atraso e da letargia administrativa que ora se encontra.

Itajuípe precisa também dar o seu “grito do Almada”, pela insensibilidade dos governantes que por aqui passaram e nada fizeram para minizar a falência do nosso querido Rio Almada que já foi navegável (transportes de canoas para escoar produção de cacau) e que já sustentou muitas famílias que dependiam da pesca. Hoje morre, cheio de capim braquiária, baronesas, esgotos domésticos e o poder público não toma providência alguma.

INDEPENDÊNCIA OU MORTE ITAJUÍPE? Depende da consciência coletiva de todos nós que realmente queremos o bem da nossa cidade. Faz-se necessário uma Revolução de Pensamentos, Itajuípe é uma cidade emancipada e não uma Capitania Hereditária como alguns pretendem.

3 comentários:

Anônimo disse...

Anônimo.
Exelente sua matéria! Luiz por que voce não faz cobrança sobre a atuação do ABARA de Marcos Luedy que antes se preocupava com a bacia do rio almada e hoje seu interesses mudaram? Gostaria de ver.

Anônimo disse...

Êles não são recicláveis:
Gilka Badaró.
Mino.
Paulo martinho.
Marcos Dantas.
Todos eles incinerados fariam bem a Itajuípe

tiago disse...

força da história... força de pensamento... o silencio mata a anuncio destaca