sábado, agosto 21, 2010

DILMA TEM 60% DE PREFERENCIA NA BAHIA


Pesquisa Vox Populi, encomendada pelo jornal A Tarde e divulgada no domingo (29), aponta a liderança de Jaques Wagner na corrida eleitoral na Bahia. O candidato petista aparece com 46% das intenções de votos, contra 17% do segundo colocado, Paulo Souto (DEM), 11% de Geddel (PMDB) e 1% do candidato verde, Bassuma.

São 29 pontos percentuais de vantagem, o que indica a vitória de Wagner ainda no primeiro turno. Na pesquisa espontânea, quando o nome dos candidatos não são apresentados aos entrevistados, Wagner também lidera, com 32% das intenções, contra apenas 7% de Souto e 6% de Geddel. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Números para presidente – A pesquisa Vox Populi/A Tarde também revelou o cenário para presidente. A vantagem de Dilma é impressionante. Ela possui 65% das intenções de votos, contra 15% de José Serra (PSDB) e 6% para Marina Silva (PV). O resultado mostra uma vantagem de 50 pontos percentuais.

Dilma também é identificada por 90% dos entrevistados como a candidata apoiada pelo presidente Lula, tanto que na pesquisa espontânea ela tem 53% contra 12% do tucano Serra, sendo que 21% ainda estão indecisos.

Quando questionados sobre a possibilidade de vitória dos candidatos, os entrevistados responderam que Dilma tem 75% das chances. Apenas 10% acham que Serra ganharia, mantendo o favoritismo da candidata petista.

*Com informações do #DilmaNaRede

segunda-feira, agosto 16, 2010

DILMA E WAGNER AUMENTAM O FAVORITISMO ELEITORAL


O CHORO TUCANO CONTRA O JORNAL NACIONAL
Os tucanos estão a reclamar - como era esperado - do Jornal Nacional que entrevistou Dilma Roussef na segunda feira e José Serra na quarta feira. Esse periodo que distancia a entrevista de um e de outro oferecia, desde antes, indícios de que a pesquisa aumentaria os índices da Dilma.O deputado, conselheiro e articulador de José Serra, Jutahy Magalhães, telefonou-me na terça para comentar uma análise minha, postada no BN e em A TARDE sobre observações feitas envolvendo Serra e a campanha de Paulo Souto, na medida em que o parlamentar teria dito que Serra aparecia com mais densidade na Bahia do que Souto, por motivos que, reconheci, davam-lhe razão.
Consequência do processo de dispersão do DEM, na Bahia (o partido só se mantém vivo se Souto ganhar, o que está se distanciando em face do avanço de Wagner) e, como tenho dito,
o Democratas, com a sua genética na Arena da ditadura, esfacela-se em todo o País. A ele, Jutahy, disse (ele preferiu não comentar) que Serra sendo entrevistado na quarta feira,
iria perder os reflexos da pesquisa do JN na medida em que o DataFolha e o Ibope já estavam em campo consultando os eleitores sobre preferências.Parecia-me racional que o JN influisse  no resultado. Muito bem. Somente agora, quando Dilma dispara colocando oito pontos à
frente dos tucanos, o PSDB esperneia e responsabiliza o programa da Globo. Só agora depois do resultado divulgado? Argumento de amadores em partido de profissionais.
Bem, a Inês é morta. Dilma Rousseff entra no programa eleitoral gratuíto com uma frente considerável sobre Serra, tanto em relação ao primeiro turno (ela ganharia) como numa simulação de suposto segundo turno. E os marqueteiros e o grupo pensante dos tucanos? Embananaram seus raciocínios políticos? Dormiram no ponto? Agora, o Caboclo já deixou o Campo Grande. Quem quiser chorar aos pés dele terá que ir ao Panteon do Pirajá.

PSDB E DEM PODEM MINGUAR NO PAÍS
Citei, em nota anterior, a possibilidade de o DEM, que definha nacionalmente, ser literalmente pulverizado se Paulo Souto perder o governo baiano. Nas demais unidades federativas, ele já está em processo de degradação há alguns anos, perdendo, um a um, todos os redutos que detinha quando era Arena, PDS e até PFL. A modernização com a mudança de nome para Democratas não deu certo. Mas não é somente em torno do DEM que a bruxa ronda. O PSDB, de igual modo, está em situação difícil se continuar o processo
que as pesquisas apontam, com a subida de Dilma, queda de Serra para a Presidência, fica mal. Os tucanos vão ganhar com Alckmin em São Paulo e, de resto, adeus viola. Em Minas Gerais, o candidato de Aécio, que, ao inverso de Lula, não consegue transferir popularidade, se contorce com as dificuldades do seu candidato, Anastásia, pontuar.
Helio Costa, do PMDB lulista, vai muito à frente. E, no Rio Grande do Sul, ao que tudo indica, o caminho da governadora tucana Yeda Crusius é caixão e vela. Assim, se esse panorama se consolidar, a política partidária brasileira rodopia e, de ponta-cabeça, vira tudo.
O PT se fortalece e o PMDB, que não aventura nem arrisca, continuará a geléia geral de sempre.

FONTE: (Samuel Celestino - 14 de Agosto de 2010)  - http://www.samuelcelestino.com.br/