sexta-feira, novembro 06, 2009

O MISTERIOSO ROUBO NO BARRACÃO


Companheiros, no próximo dia 11/11/2009 se completará 3 meses que aconteceu o "esquisito" caso do "ROUBO NO BARRACÃO", comenta-se a "boca miúda" que até o dia de hoje os servidores avulsos ainda não receberam o restante dos seus pagamentos. É bom lembrar que o município que atravessa uma fase de baixa na arrecadação o gestor Marcos Dantas em nenhum momento se preocupou em dar uma queixa formal do roubo da grana, que segundo informantes, seria para pagar a folha dos avulsos. Então chegamos a conclusão que para o Prefeito Marcos Dantas "Din-Din" não é problema, tanto não é que ele mantém a prefeitura entupida de advogados, dizem que noutro dia teve um preposto da justiça que passou pela prefeitura e comentou com alguns presentes: "Isto aqui é prefeitura ou sede da OAB?" de tanto advogados que viu por lá. Desconfiamos que o Sr. Prefeito não tá confiando muito no resultado final daquela operação vassoura-de-bruxa, que a Polícia Federal levou as CPU´s da Prefeitura e que até hoje não devolveu. Ou quem sabe ele consultou os búzios e eles disseram que Itajuípe seria sorteado pela "Força Tarefa" empreendida pela CGU (Controladoria Geral da União) para futucar as malinagens administrativas. Ah! quem dera isto acontecesse logo! Aí nego véi a população iria enxergar de vez o que não quer ver de verdade. Vamos aguardar!!!

Resposta ao Senador César Borges

Saúde na Bahia, antes e depois - Resposta a César Borges


Caros Amigos, Irmãos e companheiros

O senador César Borges recentemente fez discurso no congresso nacional atacando a atual gestão da saúde na Bahia. Segue o texto que elaboramos com a devida resposta.

Solicitamos que seja divulgada amplamente.

Grato

Jorge Solla



O senador César Borges criticou em discurso no Congresso e em seu blog a atual gestão da saúde na Bahia em função da ocorrência de casos de dengue e meningite no estado. Parece que o senador esqueceu de que foi governador do Estado no período 1999 a 2002 e pelo visto faz questão de não comparar a situação atual com a que a Bahia vivia durante seu governo.

Mas, vamos ajudar o senador e ex-governador a lembrar o que ocorreu na saúde da Bahia quando ele era governador do Estado. Neste momento trataremos apenas do tema por ele abordado, ou seja, o quadro de ocorrência de doenças transmissíveis na Bahia. Começando pela doença meningocócica: durante os 4 anos do governo César Borges ocorreram na Bahia 1.003 casos desta doença, contra 384 nos 3 primeiros anos do governo Jaques Wagner. A média anual de casos de doença meningocócica foi de 251 no governo César Borges e de 128 entre 2007 e 2009. Assim observa-se que no governo César Borges ocorreu o dobro de casos de doença meningocócica comparando com os últimos 3 anos.

Entre 1999 e 2002 foram confirmados na Bahia 7 casos de raiva humana e 14 de sarampo. Desde 2007 e até a presente data a Bahia está livre destas duas graves doenças, sem nenhum caso de raiva humana nem de sarampo durante o governo Wagner. Ocorreram 24 casos de tétano neonatal durante a gestão César Borges, enquanto nos 3 últimos anos tivemos apenas 1 único caso desta doença (ocorrido em 2008). Durante o governo César Borges tivemos uma média anual de 42 casos de tétano acidental contra 24 durante o governo Wagner. A tuberculose reduziu de uma incidência média anual de 52,61 por 100.000 habitantes, entre 1999 e 2002, para 41,16. A leishmaniose tegumentar de 21,38 para 13,98 e a leishmaniose visceral de 4,06 para 1,53 comparando estes dois períodos.

A única das doenças transmissíveis que teve uma ocorrência menor no período em que César Borges foi governador, em comparação com o período do atual governo, foi a dengue, e assim mesmo, a diferença não é tão grande assim como o ex-governador tenta fazer acreditar. Em 2002, último ano do seu governo, tivemos na Bahia uma grande epidemia de dengue com 87.237 casos (incidência igual a 654,70). A epidemia de dengue de 2009 está até o mês de outubro com incidência de 786,00. Um aspecto importante, que estamos salientando desde o início da epidemia, é a ação incisiva da Vigilância Epidemiológica da Sesab visando evitar a sub-notificação por parte dos municípios.

Cabe destacar senador que em 2009 a cidade que proporcionalmente mais contribuiu com a ocorrência de casos de dengue foi Jequié (sua cidade), onde a epidemia foi mais grave neste ano. Grande parte do problema está relacionado com a falta de infra-estrutura, o armazenamento de água em reservatórios descobertos e água parada em canais onde lixo e resíduos se acumulam. Para combater este quadro, além de ampliar o número de agentes de endemias e intensificar as ações de mobilização da comunidade, o governo estadual adquiriu este ano mais de 250.000 capas para tanques e reservatórios. Somente neste mês de outubro, o governo Wagner investiu mais de 1,5 milhão de reais, fazendo um grande "faxinaço", inclusive com máquinas da Secretaria Estadual de Infraestrutura, executando, pela primeira vez em mais de 10 anos, a limpeza dos canais. Dentre eles, os que atravessam a avenida que leva o seu nome (por falar nisso não é ilegal dar nome de pessoas vivas a obras públicas?). Se o senador tivesse contribuído alocando recursos nestes sete anos de mandato, para ajudar na limpeza de sua cidade, provavelmente o número de casos de dengue em Jequié teria sido menor este ano.

Como o senador e ex-governador encerrou a matéria no seu blog dizendo que queria dar boas notícias, sugerimos que ele utilize a tribuna do Senado para anunciar às acima relatadas: raiva humana e sarampo não existem mais na Bahia, desde 2007. Tétano neonatal apenas um único caso. Doença meningocócica, tuberculose, tétano acidental e as leishmanioses estão com uma ocorrência média em torno da metade do que era durante o período em que ele era governador do Estado. Isso é uma grande notícia, não acha senador? (e algo que um ex-governador não deve esquecer). Definitivamente, fazer politicagem com algo fundamental como a saúde do povo, que deve cada vez mais merecer mais investimentos, independente do governante de plantão, não é uma política saudável.