As pesquisas de intenção de voto para a eleição de 2012 começaram a ser feitas. Isso acontece, pois os partidos fazem uso dos resultados para decidirem quem irão apoiar na corrida dos Prefeituráveis. Sendo assim, uma das utilidades da pesquisa é justamente essa: orientar as estratégias partidárias. Além disso, os financiadores também utilizam essas informações para decidir em quem e quanto irá investir.
Mas será que os resultados das pesquisas de intenção de voto também são capazes de influenciar os eleitores? Ainda se debate muito a respeito e acredita-se que há três possibilidades de influência, de acordo com o resultado:
*Se o eleitor achar que seu candidato preferido tem chance de ser eleito, então mantém seu voto;
*Se acreditar que seu candidato preferido não tem chances de vencer, reconsiderará seu voto, escolhendo o candidato que avaliar com chances razoáveis de vencer o candidato que ele prefere menos, como forma de evitar que este venha a ganhar as eleições;
*Se o eleitor for “orientado para o futuro”, manterá seu voto no candidato preferido, mesmo que esse não tenha chances de se eleger, acreditando que com essa escolha, no futuro esse candidato possa ter mais chances, ou mesmo acreditando em uma reviravolta;
O eleitor usa o resultado das pesquisas como uma estimativa do que será a eleição. Desse modo, a opção da maioria vira base para sua tomada de decisão. Porém, é claro que a pesquisa de intenção de voto, por si só, não é responsável pela decisão, leva-se em consideração também a propaganda eleitoral, opinião de pessoas próximas e influentes, cobertura jornalística, entre outros fatores.
A pesquisa eleitoral funciona como termômetro da campanha dos candidatos. É por meio dela que os partidos analisam o impacto da campanha no eleitorado, além de auxiliar o que fazer dali em diante.
“Mas por que eu nunca respondi a uma pesquisa de intenção de voto?” A chance de você ser entrevistado, em uma pesquisa de intenção de voto para prefeito, é de uma em cada 100 entrevistado. Isso acontece porque as amostras não são proporcionais ao tamanho do universo pesquisado, ou seja, as pesquisas em municípios de pequeno porte, têm em média amostras de 250 entrevistas, enquanto em Itajuípe há mais de 14 mil de eleitores, uma média de 2% do eleitorado, segundo o TSE.
Para esse tipo de pesquisa não há necessidade que sejam proporcionais, pois as pesquisas se valem de critérios estatísticos capazes de garantir que todo o eleitorado brasileiro, com suas diversas formas, esteja representado dentro das amostras. É possível, por exemplo, saber o interesse de grupos distintos, como Jovens e Adultos. Se bem feitas, essas 250 entrevistas produzem resultados com margem de erro de, no máximo, dois pontos percentuais (2%), para mais ou para menos.
No
entanto, não é possível prever o resultado da eleição.
O que se faz é monitorar o pensamento dos
vários conjuntos de eleitores e prever qual seria a escolha deles diante da urna eletrônica, se a eleição
ocorresse naquele momento.
Fonte de Pesquisa: Blog2day
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