sábado, novembro 14, 2009

MAIS UMA CONTA REJEITADA DE MARCOS DANTAS



Dantas: contas rejeitadas.

As contas de 2008 da gestão do prefeito reeleito de Itajuípe, Marcos Dantas (PP), foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), em sessão desta quinta-feira (12).

O gestor ainda levou multa de R$ 3 mil e terá de devolver outros R$ 3.150,00 aos cofres da prefeitura, segundo relatório do conselheiro Raimundo Moreira.

Marcos Dantas foi acusado de fragmentar despesas para não realizar licitações e usar outras artimanhas para dispensa de licitações, além de abrir crédito suplementar sem autorização da Câmara de Vereadores. Dantas pode recorrer da decisão.

O prefeito teve as contas de 2005, 2006 e 2008 rejeitadas pelo tribunal. A de 2007 foi aprovada com ressalvas. O TCM também analisou as contas de 2008 da Câmara de Vereadores, presidida à época por Zezinho Mansur. Os conselheiros opinaram pela aprovação com ressalvas.

FONTE: http://www.pimentanamuqueca.com.br/?paged=2 - 13/nov/2009


Esperamos que desta vez a Câmara de Vereadores, os nobres Edís, não ajam mais com benevolência e dissimulação como fizeram nas prestações de contas anteriores. Façam valer os salários gordos que recebem de R$3.715,00 do município e não precisam ser inimigos do Prefeito, apenas agente fiscalizador das verbas públicas destinadas ao município. Zelar pelo bom andamento da administração pública. Do contrário haveremos de pensar que vocês têm um "reixa" pessoal com o antigo gestor Dr. Paulo Martinho. Afinal, só as contas de Dr. Paulo é que são irregulares, com erros técnicos insanáveis? VAMOS COBRAR IMPARCIALIDADE E RESPEITO PARA COM A POPULAÇÃO QUE PAGA IMPOSTOS. A Trombeta

domingo, novembro 08, 2009

Resposta a grosseria de Caetano Veloso

O LORDE, O DÂNDI E O ANALFABETO

Por Daniel Thame – Jornalista


Fernando Henrique Cardoso, com seu jeitão de lorde, é tido e havido como um dos principais intelectuais brasileiros, suprassumo do conhecimento acadêmico, farol a iluminar a obscura vida brasileira. Exibe títulos de doutor honoris causa concedidos por universidades mundo afora, numa profusão de diplomas utilíssimos para decorar paredes. Uma pessoa sem a qual, possivelmente, a terra não giraria em torno dele, perdão, do Sol.

Caetano Veloso, no seu eterno estilo dândi, fazendo o tipo blasé, é considerado, não sem justa razão, um dos maiores compositores brasileiros de todos os tempos, protagonista da Tropicália, significativo movimentos da MPB e autor de letras antológicas, luminar a contrapor a excrescência dos axés, pagodes e outros lixos que nem podem ser chamados de música. Um sujeito sem a qual, possivelmente, a música brasileira seria uma espécie de buraco negro da mediocridade.

Fernando Henrique Cardoso e Caetano Veloso, cujos predicados intelectuais e musicais não podem nem devem ser ignorados, são dois ególatras de marca maior.

A idade avançada de ambos não os amadureceu o suficiente para aplacar a vaidade desmesurada e para entenderem que existe, sim, vida longe dos holofotes.

E que o mundo gira e canta sem eles.

Na busca por um brilhareco fugaz, no intervalo de uma semana, Fernando Henrique Cardoso e Caetano Veloso miraram no mesmo alvo: o presidente Lula.

Existe maneira melhor de aparecer do que atacar uma pessoa que está no esplendor do reconhecimento, no mais alto dos cumes, no centro de todas as luzes, por méritos próprios e não por obra do acaso?

Fernando Henrique e Caetano, claro, usaram a polêmica rasteira, para sair um pouco das sombras do anonimato, da aposentadoria compulsória.

Num artigo laudatório, recheado de ressentimentos e ponteado de inveja mal disfarçada, Fernando Henrique atacou Lula, a quem qualificou de autoritário e de adotar uma política equivocada na condição dos destinos do país. Bateu, de forma sutil, na falta de cultura do ex-metalúrgico Lula, entre outras diatribes, prontamente repercutidas por uma parte da mídia que lhe devota uma adoração quase divina.

Esqueceu-se de lembrar que, nos oito anos de seu mandato, o Brasil ´quebrou` três vezes, estatais foram saneadas com dinheiro público e depois privatizadas a preço de ocasião e a credibilidade do país no Exterior era nenhuma.

Caetano, que nos últimos anos só fez sucesso esporadicamente quando regravou canções bregas de sumidades tipo Peninha (quem?), foi ainda mais grosseiro. A pretexto de anunciar ao universo sua intenção de votar em Marina da Silva para presidenta, embora ache Serra bom, mas travado; Dilma boa, mas presa aos esquemas do PT; e goste de Aécio Neves (ufa!), disse com todas as letras que Lula é analfabeto, grosseiro, cafona e não sabe falar.

Óbvio que declarar o voto em Marina lhe renderia pouco espaço na mídia, mesmo a que tem orgasmos quando ele abre a boca para cometer suas pérolas. Caetano sabia, como FHC sabia, que só ganharia as manchetes se atacasse Lula.

Enquanto Fernando Henrique e Caetano Veloso, o lorde e o dândi, babavam por uma réstia de notoriedade, Lula, o analfabeto, recebia na Inglaterra, onde se reuniu com a Rainha Elizabeth II, o título de liderança mundial de 2009.

Manteve-se olimpicamente indiferente ao que pensam o grande intelectual e o genial compositor, que brevemente estarão de volta às paradas de insucesso, enquanto a banda toca e a vida segue.

Sem eles…

Daniel Thame é jornalista - | www.danielthame.blogspot.com

O GALEGO VERSUS SOUTO


SAIU NO BLOG PIMENTA NA MUQUECA...


4 VERSUS 16

Eleições 2010 por Marco Wense

Os argumentos do governador Jaques Wagner são mais consistentes do que os de Paulo Souto. O petista, via reeleição, quer permanecer no cargo. O democrata quer retornar ao Palácio de Ondina.

São 16 anos de governo carlista contra 4 de Wagner. Muita gente começa a perceber que o segundo mandato do petista é importante para a Bahia. Esse seria um dos motivos da acentuada melhora do governador nas pesquisas de intenção de votos.

Mais quatro anos com Wagner significa a metade do tempo que os adversários governaram o Estado. Seria mais justo assim, mesmo sendo 50%. Ou seja, 8 anos versus 16.

O inadmissível é exigir que o governador Jaques Wagner faça em quatro anos o que não fizeram em 16. O pré-candidato do DEM, Paulo Souto, já teve a sua oportunidade. Governou a Bahia por duas vezes.

E o ministro Geddel, pré-candidato do PMDB? Pode esperar um pouco. A eleição de 2014 não está tão longe assim. É vapt-vupt.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.